A reseguradora alemã Münchener Rück (Munich Re), contas apuradas,
teve no ano passado, um lucro líquido de 3200 milhões de euros, o que
representa um crescimento de 351% em relação a 2011.
Admitimos que alguma parte desses lucros foram atingidos a ressegurarem
valores de seguros multirriscos habitação e comércio, contratados a várias
seguradoras, e que pesem as catástrofes naturais que se sucederam em 2012, este
negócio é deveras lucrativo.
Aquando da apresentação destes fabulosos resultados, a companhia
de resseguros, informou que a direção recomendará ao conselho de supervisão o
pagamento de dividendos de sete euros por ação na próxima assembleia geral de
acionistas, que se podem comparar com os 6.25 euros repartidos o ano passado.
Quem é acionista da Munich Re deverá estar satisfeito.
Os resultados devem até ser olhados, contando com os custos
excecionalmente elevados relacionados com as catástrofes naturais, com que a resseguradora
– a maior a nível mundial – teve que lidar.
Imaginamos que face à carteira de reseguros da Munich Re, as indemnizações pagas pelas seguradoras portuguesas no decurso do temporal de janeiro, são amendoins.
As receitas operacionais situaram-se em 5400 milhões de
euros, 350 por cento acima do exercício anterior, sendo que as receitas brutas
aumentaram, no mesmo período, em cerca de 5 por cento para 52 mil milhões de
euros.
Jörg Schneider, diretor financeiro da Munich Re, afirmou que
o resultado baseia-se na rigorosa gestão de risco da Munich Re, à sua política
disciplinada e à conversão de oportunidades de negócio rentáveis.
Schneider acrescentou também que as atividades principais
dos seguros e reseguros estão com bom andamento e que o resultado da divisão de
investimento também foi positivo.
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